terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Medo de me entregar





Veloz como um carro no asfalto como uma onça no mato
Você me toma o coração
Assim meio que imediato tão de repente 
Num pulo um salto logo invadiu minhas emoções
Não sei se sigo simples 
E me entrego enfim 
Mas é que o amor já maltratou a mim
E eu repudio a recidiva dor



Talvez meus desenganos me levaram ao medo 
E meu passado já não é segredo
Deu luz à dúvida de me arriscar de me entregar 



Doar meus nobres sentimentos loucos
Te dar meu corpo e sentir que aos poucos 
Me incendeio da mais linda paz
Desistir de confrontar minhas próprias vontades
De acreditar que há felicidade e que o amor pode renovar 
Renascer dentro de mim outra vez



Talvez meus desenganos me levaram ao medo
E meu passado já não é segredo
Deu luz à dúvida de me arriscar de me entregar

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Breve viver



Ais... De tormentos de buscas perdidas
Tão tristes em vida, mas sobrevivi


De strass... Era feito o colar que unia
Tão frágil menina a mim, pobre guri


Traz... Sua alma de volta
Resgata, desbrava o amor que há no fundo de mim


Tão breve quanto um querer sentir dor
Desamor, desatino, febril e infindo sofrer


Tão logo e sem porquês
Me afunda em profundas angústias, discursa seus “nãos”


Me abrevia o viver...

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Só quem ama vê



Tem Certas coisas que só quem ama vê
Se são fatos ou mentiras não há como dizer
Os olhos potencializam imagens
As mentiras se tornam veementes verdades


A voz amarga, então se torna doce
E morrem as pragas dando lugar às flores
O que era incerto se torna certeza
E o peso da vida é trocado pela leveza


Por quê o amor ludibria o coração?
Não sei se é real ou se é mera ilusão
Talvez quem não ame me possa dizer
Friamente a verdade, sem tendências, maldades.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Ventos, aves, noites e luar



Alguns sonhos eu já conquistei
Muitos outros tenho que buscar
Do futuro muito pouco sei
Mas, sei custa pouco almejar

Um pedaço de terra com águas correntes
E sementes secas pra plantar
Viver a paz eterna, cuidar dos meus pais
E de sorrisos me esbaldar

Meus desejos eu prossigo buscando
Suor e muito esforço pra alcançá-los
Vivendo com quem mais amo em meio ao campo
Não mais direi que esforço é trabalhar

Comer do meu plantio, beber água do rio
Atravessar a roça a cavalgar
Fumar o meu palheiro, ouvir meus conselheiros
Ventos, aves, noites e luar.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O que sinto é real



Confira o áudio: http://palcomp3.com/kayopaiva/


Eu sinto o mar e a brisa dele vem
Me toca os cabelos, me faz olhar pro céu e ver você
Por que sei que está em algum lugar a me olhar
É você amor

Eu ouço as águas, sua voz se une ao som
A música formada reflete um belo dom
O dom de amar, sincronia natural me toma
Se soma a mim

Mesmo distantes sinto em mim as tuas mãos
Cada toque me entorpece, analgesia por paixão
A loucura que me habita alimenta o que vejo
Mas o que sinto eu sei, só pode ser real

Eu luto em vão, já não posso ter você
Eu sei que partiu, e se encontra bem além
Mas, mesmo assim, continuo a alimentar
O amor por ti

Eu vejo o céu num lindo horizonte
Te sinto mais perto e sei vou te encontrar
Bem lá no fim, poderei tocar você
Será real enfim